de 21 à 23 de novembro
O dia todo
Praça Cel. João Rosa, 26 - Centro, Piedade - SP, 18170-000, Brasil
Entrada Gratuita

- Banda Cataia
A Banda Cataia representa a fusão entre os ritmos tradicionais da cultura brasileira e a
música pop universal, criando uma sonoridade autêntica e contemporânea. Com mais de
duas décadas de estrada, o grupo consolidou seu nome por meio de composições
originais e releituras criativas que dialogam com o samba, o baião, o xote, o rock e o jazz
— um verdadeiro exercício de antropofagia musical que traduz a essência plural da
cultura brasileira.
Seu primeiro álbum, Nesta Terra de Ninguém, foi lançado na Europa pela gravadora
Suave Music (França), e selecionado para duas coletâneas de música brasileira. O
segundo disco recebeu destaque pela originalidade das composições e pelas versões
rearranjadas, como a releitura de “Vai Trabalhar, Vagabundo”, de Chico Buarque. Agora,
no terceiro álbum, a banda consolida sua maturidade artística com um trabalho
inteiramente autoral, explorando novos timbres, ritmos e experiências musicais.
Com três álbuns lançados no Brasil, um na Europa e duas participações em coletâneas
internacionais, a Cataia reafirma seu compromisso com a criação independente e a
difusão cultural. Paralelamente à carreira musical, o grupo mantém o projeto “Folhas ao
Vento”, uma ação social e educativa voltada às escolas públicas, que alia música,
performance e história da cultura brasileira em um formato de show/oficina interativo.
Inspirada em movimentos como o Tropicalismo e a MPB de vanguarda, a Cataia mistura
tradição e inovação, rompendo fronteiras estéticas e reafirmando o poder criativo da
música brasileira como expressão viva de sua diversidade.
- Turi Vimba
Fundado em 2009, o Turi Vimba é um grupo de cultura popular que expressa, por meio
da batucada, o legado musical, ancestral e festivo do povo preto do interior paulista. Sua
principal marca é o uso das cantigas em Cupópia, um dialeto africano preservado pelos
quilombos do Cafundó e do Caxambu, onde a oralidade, o tambor, o canto e a dança
seguem vivos como guardiões da memória ancestral.
Com o propósito de valorizar e dar continuidade às tradições dos povos quilombolas e
afro-brasileiros, o Turi Vimba transforma o som de seus tambores em instrumento de
resistência, espiritualidade e celebração. Suas apresentações são conduzidas por um
conjunto de tambores, palmas e vozes, divididas em dois momentos complementares:
manifestação popular e samba de raiz.
Na manifestação popular, o grupo inicia com um pedido de licença aos ancestrais,
abrindo a roda com dança, canto e ritmos inspirados em expressões tradicionais como
jongo, capoeira e coco de roda. As cantigas autorais em Cupópia trazem à cena a
diversidade cultural e espiritual das comunidades negras do interior.
Em seguida, o samba ocupa o centro da roda — cantado, dançado e batido na palma da
mão — revelando a essência e a identidade do povo preto. O repertório evoca os sons
dos terreiros, os cânticos de senzala, os sambas de terreiro e os cantos de trabalho,
exaltando a ancestralidade como fonte de sabedoria e criação.
Mais que um grupo musical, o Turi Vimba é uma ponte viva entre passado e presente,
reafirmando o tambor como a voz mais antiga e mais atual da cultura afro-brasileira.
- Bando Maré de Março
O Bando Maré de Março, de Votorantim (SP), é um grupo dedicado à preservação e
vivência do Samba de Roda, manifestação ancestral da cultura afro-brasileira. Conduzido
pelo professor de Capoeira Angola Boa da Maré, o grupo encontra nas tradições
populares da Bahia sua principal fonte de inspiração e aprendizado.
Com referências diretas a grandes mestres e mestras do Samba de Roda e da cultura
popular — como Mestre Guaxini do Mar, Mestra Rita da Barquinha, Mestra Aurinda,
Mestre Aurino e Mestre Ecinho — o Maré de Março mantém viva a herança dos terreiros,
dos cantos e das danças que atravessam gerações.
O grupo desenvolveu uma identidade própria, marcada pelo envolvimento do público em
cada apresentação. Nos sambas realizados em praças, terreiros e espaços culturais, o
público participa ativamente, cantando, sambando e firmando o ritmo na palma da mão.
Mais do que um espetáculo, o Samba de Roda do Bando Maré de Março é uma
experiência coletiva de ancestralidade, corpo e celebração, onde o tambor, o canto e a
dança reafirmam o elo vivo entre tradição e comunidade.
ATM - Difusão Cult SP
de 21 à 23 de novembro
O dia todo
Praça Cel. João Rosa, 26 - Centro, Piedade - SP, 18170-000, Brasil
Entrada Gratuita

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