Peça "ZUM ZUM – UM ENSAIO SOBRE ABELHAS"

Sobre o Evento
ZUM ZUM – UM ENSAIO SOBRE ABELHAS - UM ENCONTRO ENTRE POESIA, REALIDADE E SOBREVIVÊNCIA
Em um mundo em ebulição, onde fronteiras se dissolvem e territórios se tornam instáveis, um ser em trânsito ergue sua voz. Zum Zum é um convite ao público para embarcar em uma experiência sensorial e reflexiva, que entrelaça poesia, humor e provocação.
Inspirado pelo ciclo migratório das abelhas e suas relações com o ecossistema, o espetáculo constrói uma narrativa sobre deslocamento, resistência e pertencimento. O protagonista, como uma abelha viajante, carrega em sua bagagem histórias, memórias e um simples prato de cuscuz, alimento simbólico que se transforma em partilha e conexão.
Com uma linguagem que mescla o teatro contemporâneo, elementos performáticos e interação direta com a plateia, a peça propõe um olhar sensível sobre a instabilidade dos territórios e das relações humanas. A partir de uma abordagem lúdica, mas profundamente crítica, o público é convidado a refletir sobre as consequências das mudanças climáticas, das crises migratórias e da ressignificação da identidade em um mundo onde o lar se torna um conceito fluido.
Ao longo da encenação, realidades se sobrepõem, e o espectador se vê diante de imagens impactantes, diálogos cortantes e uma trilha sonora que ecoa memórias de um passado que ressoa no presente. Como as abelhas que cruzam fronteiras em busca de sobrevivência, o protagonista percorre territórios hostis e afetivos, num voo errante que nos convida a repensar nossas próprias jornadas.
Ao fim, resta a pergunta: onde encontramos abrigo quando tudo ao redor está em constante movimento?
Sinopse: Zum Zum – Um Ensaio Sobre Abelhas é um documentário ficcional que acompanha o deslocamento das abelhas, espelho das mudanças climáticas que afetam nosso planeta. À medida que suas colônias se fragmentam, elas enfrentam a devastação ambiental e buscam novos lares. A peça revela a fragilidade de um mundo em colapso e nos desafia a refletir sobre o futuro que estamos abandonando. O que nos resta quando a natureza se torna um lugar estranho e distante?