Oficina de Grafismo Pataxó, com Tapuruma

Sobre o Evento
As inscrições serão realizadas de 5 a 12 de julho ou esgotamento das vagas (o que acontecer primeiro).
No dia de realização da atividade, serão disponibilizados ingressos presenciais na bilheteria, a fim de preencher eventuais vagas de quem se inscrever previamente e não comparecer.
Tapuruma Pataxó traz para o Museu das Culturas Indígenas a pintura corporal de seu povo, a partir de materiais como mikaré, kanurú, tap’óke, tawá eoató e txiãgá (ou seja, jenipapo, urucum, carvão, barro e pigmentos de vegetais). De maneira a explicar os critérios e padrões do grafismo Pataxó, Tapuruma conta sobre os simbolismos que representam parte da história, sentimentos do cotidiano, os bens sagrados, força, união, alegria, paz, harmonia, comemorações e até mesmo status sociais dentro de cada aldeia.
Durante a atividade, os participantes poderão reproduzir alguns grafismos em papel e, para os que quiserem, também poderá ser aplicado diretamente na pele.
Sobre Tapuruma Pataxó
Tapuruma Pataxó é indígena da Aldeia Mãe Barra Velha (Reserva Monte Pascoal, Porto Seguro - BA), vem de uma linhagem de pessoas curandeiras, filho de parteira, benzedeira e pajé. Portador de conhecimento ancestral, passado de geração em geração, ele realiza trabalhos com ervas medicinais - como o capim de aruanda e resina amescla - e seus usos para banhos, defumações e rapé. Leva também o conhecimento sobre povos indígenas para escolas através de palestras e atividades, buscando romper com o preconceito e discriminação que estão enraizados na cultura brasileira. Embora seja jovem, Tapurumã fala sobre a história do povo Pataxó em conexão com seus antepassados, sentindo ainda os impactos do massacre sofrido em 1951 - um grande ataque que resultou na dispersão dos sobreviventes em 11 pontos diferentes da reserva.
Sobre o Povo Pataxó
Vivem em diversas aldeias no extremo sul do Estado da Bahia e norte de Minas Gerais. Há evidências de que a Aldeia Mãe de Barra Velha (situada na costa do litoral, na região de Porto Seguro) existe há quase dois séculos e meio, desde 1767, sendo a primeira e mais antiga aldeia desse povo. Em contato com os não-indígenas desde o século XVI e muitas vezes obrigados a esconder seus costumes, os Pataxó hoje se esforçam para avivar sua língua Patxohã e rituais “dos antigos” como o Awê.
Data: 12/07/2025, sábado
Local: Museu das Culturas Indígenas | 7º Andar
Horário: das 10h às 12h
Vagas: 20 (vinte)
Entrada: gratuita, mediante inscrição
Classificação: Livre
Informações: (11) 3873-1541
Observações:
- as inscrições serão realizadas de 5 a 12 de julho ou esgotamento das vagas (o que acontecer primeiro);
- ao adquirir mais de um ingresso, no campo “Informação do participante”, preencha com nome e e-mail correspondentes à pessoa que utilizará o ingresso;
- apenas crianças de colo, com até 24 meses incompletos, não necessitam de inscrição, respeitando a quantidade de vagas disponíveis;
- no dia de realização da atividade, serão disponibilizados ingressos presenciais na bilheteria, a fim de preencher eventuais vagas de quem se inscrever previamente e não comparecer;
- para maior comodidade, aconselhamos chegar com 30 minutos de antecedência do horário da atividade;
- a entrada/participação de crianças menores de 12 anos só é permitida se acompanhada de um responsável maior 18 anos de idade;
- para conforto e segurança de todos os participantes, não é permitida a entrada com malas, mochilas, dentre outros tipos de bolsas grandes. Pedimos a gentileza de consultar a disponibilidade e utilizar nosso guarda-volumes, localizado no Térreo/Recepção. Bolsas de amamentação ou com medicação são as únicas exceções permitidas.