Circo do Jiló

O Museu Histórico Simonense Alaur da Matta foi criado a partir da união de um pequeno grupo formado pelo arqueólogo amador e professor Alaur da Mata, pelo historiador Fausto Pires de Oliveira, pelo bancário e arqueólogo amador Luís Antônio Nogueira e pelo historiador Pedro Miranda, que, juntos à Fundação Cultural Simonense, gerenciam o museu desde sua criaçao, em 1988, até hoje. O espaço conta com vasto acervo de peças dos povos originários da região, contando a história de São Simão desde os tempos remotos, passando pelo desenvolvimento ferroviário, pela Revolução de 1932 e pela imigração.

São Simão é fruto de uma promessa feita pelo sertanista mineiro Simão da Silva Teixeira, que, se desviando da rota traçada, embrenhou-se num matagal então existente na região. Ali se perdeu e, desesperado, prevendo a morte, prometeu a construção de uma capela para abrigar uma imagem de São Simão, seu santo protetor. O homem conseguiu achar a saída e chegou a um pequeno povoado, onde cumpriu a promessa. Em 1824, foi colocada a pedra fundamental da primeira capela, ano em que a cidade escolheu como o inicio histórico de São Simão. Com a proclamação da república brasileira, São Simão se destacou, sendo uma das primeiros (se não a primeira) a reconhecer a autonomia do governo no país. Terra cafeeira, foi uma das mais notáveis do auge do café, sendo também o polo de desenvolvimento das ferrovias. Ao longo dos seus 200 anos, São Simão enfrentou catástrofes, como as pandemias de varíola, febre amarela e gripe espanhola, além de forte geada e invasão de gafanhotos.