Geopoliticas institucionais: arte em disputa

No período pós-Segunda Guerra Mundial, os intercâmbios artísticos e a circulação internacional de obras se intensificaram, impulsionados por transformações sociais, políticas e estéticas. Nesse contexto, as exposições circulantes afirmaram-se como instrumentos cruciais para a formação de redes globais, conectando artistas, críticos e curadores. A concomitante proliferação de museus e galerias dedicados à arte moderna estabeleceu plataformas essenciais para a realização de mostras internacionais, viabilizando a disseminação de ideias inovadoras e o estímulo a colaborações transcontinentais. Dessa forma, as exposições itinerantes foram fundamentais para a difusão e o intercâmbio de concepções artísticas no pós-guerra, ampliando o alcance das obras e facilitando a circulação de agentes e práticas culturais entre distintos contextos nacionais. Essa dinâmica contribuiu tanto para a globalização do cenário artístico quanto para a reconfiguração das narrativas da arte, cuja influência reverbera no mundo contemporâneo. Assim, as comunicações têm como propósitos abordar aspectos desse cenário crucial para a história da arte moderna e contemporânea.

Adele Nelson “A gravura brasileira nas mostras circulantes da década de 1950"

Vera Beatriz Siqueira “Burle Marx nos EUA: a exposição circulante de 1954”

Dária Jaremtchuk “A espacialização da História da Arte: os EUA nas Bienais de São Paulo”

Data: 06 de agosto de 2025

Local: Auditório da Pinacoteca Estação

Endereço: Largo General Osório, 66 - Santa Ifigênia, São Paulo

Idioma:

Acessibilidade:

Capacidade do auditório: 60 pessoas / ORDEM DE CHEGADA

Mais informações no site da Pinacoteca ou pelo e-mail cursos@pinacoteca.org.br.