I EIPsI - Saúde e Bem-viver: diálogo da psicologia indígena com a psicologia cultural

Sobre o Evento
O diálogo da psicologia indígena com a psicologia cultural. Com Giuseppina Marsico (Universidade de Salerno, Itália); Hernán Sánchez Ríos (Universidade del Valle, Colômbia); Lívia Mathias Simão (IP-USP); Meike Sabien Watzlawik (Universidade Sigmund Freud, Alemanha); e Nandita Chaudhary (Universidade de Delhi, India).
Sobre o I Encontro Internacional de Psicologia Indígena (1º EIPsI), com o tema ‘Saúde e Bem-viver’.
A Psicologia Indígena é um movimento intelectual mundial em resposta à colonização/hegemonia da psicologia ocidental, focado na necessidade das comunidades indígenas resolverem seus problemas locais por meio de práticas e aplicações coerentes com seus modos de vida, na necessidade dos povos indígenas se reconhecerem nas construções e práticas da psicologia e na possibilidade das filosofias e conceitos indígenas gerarem discursos e teorias gerais. Com base nisso, o EIPsI - Saúde e Bem-viver tem como objetivo reunir povos indígenas, pesquisadores, estudantes de graduação e pós-graduação do Brasil e do exterior, ligados à psicologia e a áreas de conhecimento em diálogo interdisciplinar com a psicologia, para compartilhar experiências e reflexões sobre a constituição do campo da Psicologia Indígena, com foco em:
1) o diálogo da psicologia com os mestres do conhecimento indígena;
2) questões éticas e técnicas no atendimento psicológico aos povos indígenas;
3) o diálogo interdisciplinar da psicologia indígena com propostas de conservação ambiental;
4) o diálogo interdisciplinar da psicologia indígena com propostas de formação e educação;
5) a experiência Mãori de construção da psicologia indígena;
6) o diálogo interdisciplinar da psicologia indígena com propostas de inclusão e pertencimento na universidade e nas instituições de saúde;
7) o diálogo da psicologia indígena com a psicologia cultural;
8) concepções, práticas e ambientes indígenas para a saúde e o bem-viver; e
9) o diálogo sobre projetos acadêmicos na área da psicologia indígena, do Brasil e do exterior, por meio do recebimento de inscrições para apresentação de trabalhos.
O 1º EIPsI tem financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da Universidade de São Paulo (PRCEU/USP), Museu das Culturas indígenas (MCI) e Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento da Universidade de São Paulo (PRIP/USP).
Para mais detalhes da programação, consulte o site da Rede Indígena.
Comissão Organizadora
Coordenação Geral: Danilo Silva Guimarães (IP-USP)
Comissão Coordenadora: Briseida Dogo de Resende (IP-USP); Fraulein Vidigal de Paula (IP-USP); Leando Karaí Mirim (MCI); e Paula Gabrielly Rasia Lira (IP-USP)
Coordenação das Atividades: Anna Carolina Lopes de Azevedo; Bruna Kaori de Almeida; Eduarda Santos Costa; Guilherme de Jesus Oliveira (“Oliver”); Igor Paulo de Souza; Mariana Marengo de Carvalho; Marcus Arcanjo; e Paula Zeitoun Miranda
Sobre a Rede de Atenção à Pessoa Indígena (Rede Indígena)
Iniciou suas atividades em 2012, como um projeto de extensão vinculado ao Laboratório de Interação Verbal e Construção de Conhecimento (LIVCC), situado no departamento de Psicologia Experimental (PSE) do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IPUSP); com a continuidade e ampliação das ações da Rede, em 2015, houve a sua formalização como um serviço vinculado ao PSE. Em 2017, inauguraram a Casa de Culturas Indígenas, posteriormente reivindicada pelos indígenas que participam das atividades da Rede para se tornar a Praça dos Povos Indígenas. Atua no movimento indígena dentro e fora da USP com cursos sobre a lingua e cultura Guarani Mbya, viagens e eventos para diálogo com comunidades indígenas de dentro e fora de São Paulo, e publicações em nossas redes e portal.
Sobre o Museu das Culturas Indígenas (MCI)
Criado com o propósito de articular, pesquisar, fortalecer e comunicar as histórias e memórias de resistência e resiliência indígenas, suas artes e outras produções artísticas, intelectuais e tecnológicas. Se constitui como uma instituição museológica de caráter dialógico, participativo e de expressão de diversas vozes e culturas, onde a memória da ancestralidade permite, aos diversos povos originários, compartilhar suas ideias, saberes, conhecimentos, filosofias, músicas, artes, memórias e histórias. Inaugurado em 2022, é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo (SCEIC-SP), administrada pela Organização Social de Cultura Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari (ACAM Portinari), em parceria com o Instituto Maracá, a partir de uma proposta inovadora de gestão compartilhada com protagonismo do Conselho Indígena Aty Mirim, que é composto por lideranças de diversos povos indígenas do Estado de São Paulo: Guarani Mbya, Guarani Nhandeva, Kaingang, Krenak, Pankararu, Pataxó, Terena, Tupi-Guarani e Wassu-Cocal.
Observações:
- atividade virtual e gratuita, sem necessidade de inscrição.