de 20 à 21 de novembro
quinta das 16:00 às 17:30
R. Dona Germaine Burchard, 451 - Água Branca, São Paulo - SP, 05002-062, Brasil
Entrada Gratuita

Atividade PRESENCIAL e gratuita, com entrada por ordem de chegada, a partir de 1 (uma) hora antes do início, até o esgotamento das vagas.
O romance é um gênero presente na literatura indigena do Brasil. Neste bate-papo, os romancistas Ezequiel Vitor Tuxá e Ytanajé Cardoso Munduruku, mediados por Carina Pataxó, falarão sobre seus respectivos processos criativos de escrever narrativas longas, refletindo sobre narrador e enredo.
As falas percorrerão caminhos de construção de um romance a partir de epistemologias indígenas: tempo espiralado, escuta do território, personagem como corpo-rio, memória como trama. Com exemplos de processos de escrita e revisão, serão abordados estrutura (arco, cadência, respiro), pesquisa viva (entrevista, canto, reza, arquivo), ética do narrador e montagem de cenas que sustentem fôlego longo sem perder a delicadeza do gesto poético.
Sobre Ezequiel Vitor Tuxá
Artista, escritor, psicólogo e pesquisador indígena da Aldeia Tuxá Kiniopará, Ibotirama (BA). Autor dos livros: “O que falam as águas?” (Edtóra, 2022); “Ihendzi: A Árvore Andante” (PeraBook-Elo, 2025); e “Rei-Pássaro” (FTD, 2025). Desenvolve obras que unem literatura, memória e espiritualidade do povo Tuxá. Atua como Referência Técnica na Atenção Psicossocial e Bem Viver do Distrito Sanitário Especial Indígena da Bahia (DSEI Bahia).
Sobre Ytanajé Cardoso Munduruku
Pertencente ao povo Munduruku. Possui doutorado em Educação, pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM); mestrado em Letras e Artes e graduação em Letras – Língua Portuguesa, pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Foi bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), desde a graduação até o doutorado. Professor da Secretaria de Educação e Desporto do Amazonas (SEDUC-AM), desde 2016. Atua como professor colaborador dos cursos de Pedagogia Intercultural Indígena e Licenciatura Intercultural Indígena, da UEA, desde 2017. Faz parte do Núcleo de Estudos de Linguagens da Amazônia – NEL-Amazônia, na UFAM, e do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Escolar Indígena e Etnografia, na UEA. Integra o grupo de técnicos da Gerência de Educação Escolar Indígena, no Departamento de Políticas Educacionais para Diversidade – DPDI/SEDUC-AM. É escritor, autor da obra “Canumã: a travessia” (2019). Atua nas áreas de línguas indígenas, literatura indígena, educação escolar indígena, análise de discursos e políticas linguísticas.
Sobre Carina Pataxó (mediação)
Carina Oliveira é Pataxó e viveu parte de sua infância viveu na Aldeia-Mãe, Porto Seguro, Bahia. É Pedagoga, Mestre e Doutoranda em Educação, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com estágio de Doutorado na University of Cambridge. É pesquisadora de literatura indígena, professora de biblioteca em escola no Rio de Janeiro e professora de redação no curso pré-vestibular para mulheres indígenas “Jenipapo Urucum”. Atuou em curadoria de feiras literárias, como: “Araetá: a literatura dos povos originários”, em 2024, no SESC Ipiranga.
Observações:
Políticas de entrada
gratuita, por ordem de chegada
MCI - Museu das Culturas Indígenas
de 20 à 21 de novembro
quinta das 16:00 às 17:30
R. Dona Germaine Burchard, 451 - Água Branca, São Paulo - SP, 05002-062, Brasil
Entrada Gratuita

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