de 23 à 24 de novembro
domingo das 14:00 às 15:30
R. Dona Germaine Burchard, 451 - Água Branca, São Paulo - SP, 05002-062, Brasil
Entrada Gratuita

Atividade PRESENCIAL e gratuita, com entrada por ordem de chegada, a partir de 1 (uma) hora antes do início, até o esgotamento das vagas.
Nessa conversa sobre o nascimento e a plantação de histórias que nasce através do “pé da barriga” e da terra, mediada pela escritora, poeta e comunicadora social do povo Mura, jamille anahata, Aline Rochedo Pachamama (Churiah Puri), trará a ideia de que “a poesia é a alma de quem escreve”, refletindo uma forma profunda de expressão pessoal que emana do interior de quem cria e sugerindo que, ao escrever poesia, o(a) autor(a) revela sua essência, seus sentimentos e sua visão de mundo. Já a artista Barbara Matias Kariri, que vem experimentando escritas de memória familiar no teatro, cinema e poesia, contará sobre modos de criação de histórias – onde as raízes e sementes esparramam possibilidades de existências através da arte e das “palavras umbilicais”.
Sobre Aline Rochedo Pachamama (Churiah Puri)
É a primeira indígena no Brasil a idealizar um projeto de editora que trabalha com línguas indígenas, reparação linguística e territorial por meio dos livros, a Pachamama Editora. Fundadora do Instituto Pachamama, que promove ações de reparação histórica ao povo Puri, validação do direito a Terra, das Águas e da biodiversidade da Serra da Mantiqueira. Reconhecida como cientista pelo “Minas Faz Ciência”, por seu trabalho em História associado à Geologia e Arqueologia (Boacé Uchô), pelo Museu Histórico Nacional (Inhã Uchô) e o Instituto Serrapilheira. Historiadora, escritora e ilustradora. Doutora em História Cultural, pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ); e Mestre em História Social, pela Universidade Federal Fuminense (UFF), utilizando como metodologia a História Oral.
Sobre Barbara Matias Kariri
Indígena da etnia Kariri. Doutora em Artes pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É autora dos livros “Pensando a Pedagogia do Teatro, da Sala de Ensaio para a Escola Pública”, publicado pela editora Appris (2020), “Poesia da Terra”, da editora Feminas (2024) e “Yarubedzé – Um feitiço de semente de palavra para as artes” (2025). Atua na Coletiva Flecha Lançada Arte, no Museu-Vivo das Marrecas Kariri e no Grupo Tamain de arte indígena cearense. Conselheira e Coordenadora da Rede Katahirine Audiovisual das Mulheres Indígenas. Faz parte do Conselho da Associação Brasileira de Autores Roteiristas (ABRA). Tia de Maria Luiza e Emanuelle, devota das pedras – Dé Raddá Cró Crody, WARAKIDZÃ.
Sobre jamille anahata (mediação)
Escritora, poeta e comunicadora social, do povo Mura. É mestranda em Literatura e Teoria Crítica Literária pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Autora do zine “todo banquete é uma oferenda” (2022), participou de antologias como “O livro do verso vivo” (2023) e “Kuaracy – em fala e fogo” (2025), coadministradora da página Leia Mulheres Indígenas e coprodutora do uruKum sarau.
Observações:
Políticas de entrada
gratuita, por ordem de chegada
MCI - Museu das Culturas Indígenas
de 23 à 24 de novembro
domingo das 14:00 às 15:30
R. Dona Germaine Burchard, 451 - Água Branca, São Paulo - SP, 05002-062, Brasil
Entrada Gratuita

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