de 23 à 24 de novembro
domingo das 11:00 às 12:00
R. Dona Germaine Burchard, 451 - Água Branca, São Paulo - SP, 05002-062, Brasil
Entrada Gratuita

Atividade PRESENCIAL e gratuita, com entrada por ordem de chegada, a partir de 1 (uma) hora antes do início, até o esgotamento das vagas.
Como “história de origem”, para o povo Guarani, seus contos e narrativas são parte integrante de sua cosmovisão e história sagrada, não meras histórias inventadas; tem por função explicar a criação do mundo, a origem da humanidade, dos elementos da natureza e os valores morais e sociais da comunidade e são considerados saberes com força de fonte que explicam o passado e orientam o presente e o futuro, sendo transmitidos oralmente e ressignificados dentro das comunidades. Já a designação “ficção” geralmente se aplica a obras literárias ou artísticas modernas que utilizam elementos da cultura guarani como inspiração ou pano de fundo.
Olívio Jekupé, uma das vozes mais importantes da literatura indígena, a fim de apresentar as diferenças entre “história de origem” e “ficção”, conversará com o público sobre identidade, resistência, sonhos, linguagem poética, de forma a convidar os presentes à reflexão sobre o que significa ser indígena hoje. Em um papo breve, mas profundo, ideal para introduzir debates sobre ancestralidade e pertencimento.
Sobre Olívio Jekupé
Escritor do povo Guarani Nhandeva, da Aldeia Kakane Porã (Curitiba – PR), é autor de mais de 30 obras de literatura nativa, integrando o rol de autores indígenas da primeira geração. Seus livros partem da tradição oral, transcrevendo histórias de seu povo. Três de seus livros, “Ajuda do Saci – Kamba’i”, “A mulher que virou Urutau” e “O presente de Jaxy Jatere”, foram publicados em edições bilíngues, com texto em português e guarani. Também publicou “Nhemongarai Há’egui Avaxi”, “Xerekó Arandu, a morte de Kretã”, entre outros, e organizou “As queixadas e outros contos guaranis”. Estudou Filosofia na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). Foi uma das lideranças envolvidas na construção do Centro de Educação e Cultura Indígena (CECI), com foco na educação infantil, atuou como professor de ensino fundamental, além de ser palestrante a respeito das causas indígenas e fazer parte do Núcleo dos Escritores e Artistas Indígenas (Nearin) e da Associação Guarani Nae’en Porã.
Observações:
Políticas de entrada
gratuita, por ordem de chegada
MCI - Museu das Culturas Indígenas
de 23 à 24 de novembro
domingo das 11:00 às 12:00
R. Dona Germaine Burchard, 451 - Água Branca, São Paulo - SP, 05002-062, Brasil
Entrada Gratuita

Produtora do Evento